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Carne de Cangote
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Vidinha
Minha viola, anda mal das cordas.
Minha velha, anda mal das pernas.
Ainda vou ser preso por baderna,
casar só de pirraça
vender minha alma na praça
e depois me esconder entre as pernas
de uma cigana cor de cachaça.
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Essa a vida que eu quero,
querida
encostar na minha
a tua ferida
Leminski
Em vez de amor,dinheiro ou fama, dai-me a verdade.
Thoreau
Ao poeta é permitido se masturbar em praça pública...
o poeta procura sempre o caminho mais longo - o caminho da dor-
Nicolas Behr
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Quem sou eu
Bachir
Detrito Federal
Não moro perto do mar,mas vejo daqui árvores que alcançam a janela do meu quarto. Do meu futuro,sou mais um filho bastardo. No momento,parado no tempo. Dúvidas me consomem até a medula do osso.Bem-vindos ao meu boteco.
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