sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Inferno rasgado ao meio
Pelos dentes de libido,de infarto,de desejo.
Conceito quebrado em cheio
Um veraneio de peças de quebra-cabeça trocadas com o acaso,
sem medo do descaso alheio e comprado.
Pondo os panos nos pratos,
o batuque fora do compasso
o grito fora da garganta
a garganta dentro da caçamba
que leva pra boemia que explode no meio do teu mato

Aponto minha arma,
carne em brasa,
ejaculo tuas graças
rasgo teu pudor ao meio
faço nascer outra em teu leito
desafino meu ouvido,só ouço agora teus sons afiados,que ecoam pelo céu, mulato borrado.

Sôfrego,viro instinto.
viro palavra,
esvoaçante, meio cruzada,
folgada em teu seio, tatuada meio a meio.

Sôfrego, reviro-me em teus lábios,
até o divino ser desfeito
meu amor em teu corpo, liquefeito.

E nascemos um no outro, imperfeitos.



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que esperar das verdades deste mundo,
a não ser um cheque sem fundo?