quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O cerrado virou buraco
Meu peito,descarnado
preso em arame farpado
o índio virou passado
Paulo Octávio de sorriso endinheirado
O patrimônio público virou asfalto
A água mineral do DF se esvai pelo ralo
dos banheiros de ouro do Setor Noroeste
Que se alastra como a peste
burocratizando as rebeliões
privatizando os corações
comprando a alma de multidões
De leste a oeste
a justiça brasileira não sai da maquete.

4 comentários:

  1. Muito bom Diogo

    O setor noroeste se espande
    Que tal uma oca de plastico?
    Disse Paulo Otavio endinheirado
    Plastico enfeitado de verde
    Triste fim das aguas do distrito

    Como andam as coisas por ai?
    Aqui não falam destas coisas
    Gobalmente encoberto
    Vamos ocupar
    Afinal somos os 99%

    Até Alan

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  2. Muito bom Bachir

    Desuculpa ter errado seu nome mas estou no cel e fica dificil editar pelo programa do celular

    Até Alan

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  3. Haha tranquilo...
    As coisas aqui andam caóticas,o serviço público todo comprado pelas grandes empreiteiras,todo até com o fundo sujo da alma vendida,não importa qual seja a bandeira do partido.

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  4. sei como é
    compram todos para garantir
    e as pessoas ainda acham que é democracia!

    Até Alan

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