Com tua saliva cuspida na cara do chão
Escrevo sem freio teu nome
Com tua cerveja derramada em vão
Escrevo teu telefone (que não responde)
Com teu riso aos montes
Te escrevo uma mentira de refresco
Com teu suor pingado da falha da testa
Na festa de um sol arisco
Te escrevo um livro no vício
Com teu fluído orgástico certeiro
Te escrevo uma nova bíblia
Mais safadisticamente esporradicamente interessante
Com o silêncio escondido
Bandido no cafofo do teu olho
Te escrevo uma vida inteira, meu bem
Nossa deixa
É rima mal feita
Borrada a caneta
Consertada a vai-vem
Fome perneta
Se curar não convém
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Muito bom Bachir!
ResponderExcluirUm olho sujo que caminha entre o sagrado e o profano
Um olho torto que desvenda verdades
que escreve de toda as formas
como tudo na vida
vamos vivendo
esta rima do destino
Alan