A viola que chora
O dia que sua
Minha carícia que agora é tua.
A garrafa de cerveja que enche de espuma o gargalo
A vontade de ir ao banheiro que pede um intervalo
A flor de ipê-roxo que balança o vento em um carrosel violeta, numa viagem que une terra e céu.
A saudade que pede divórcio se o tempo não virar sócio
O pescoço da morena que ginga na praça,exalando um perfume de canela
A fogueira que seduz os olhos desde os tempos das cavernas
A cama que range,sonata de corpos ritmados
O inseto que chia a espera de seu predador, ou de teu verdadeiro amor.
Ao diferente que é taxado de louco,
Aos que causam medo,também são de carne,osso e remorso.
E aos que parecem comigo,que são meu oposto de tudo.
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